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Quinto livro sugerido na ordem de leitura da série As Crônicas de Nárnia, de C. S. Lewis, A Viagem do Peregrino da Alvorada foi publicado originalmente na Inglaterra em 1952.
Narra as aventuras de Lúcia e Edmundo Pevensie (personagens de O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa), e de Eustáquio Mísero, primo deles, quando entram em uma pintura e são transportados novamente para Nárnia, indo parar no convés do Peregrino da Alvorada, navio do rei Caspian X (do livro O Príncipe Caspian). Caspian, após estabelecer a paz em Nárnia e assumir o trono como rei Caspian X, parte em uma viagem para encontrar os sete nobres amigos de seu pai que partiram para desbravar as Ilhas Solitárias há muitos anos e nunca mais voltaram. O Peregrino inicialmente parte sem rumo em direção ao mar, mas acabam logo encontrando várias ilhas, algumas conhecidas, outras não. Durante a sua jornada encontram piratas, dragões, uma serpente marinha gigante, seres invisíveis, estrelas em forma humana, pessoas que habitam nas profundezas do oceano, dentre outros personagens.
Caspian, Lúcia e Edmundo já se conheciam desde O Príncipe Caspian. Eustáquio, porém, não faz questão de ser uma pessoa muito agradável, mas aprende com as dificuldades que encontra durante o transcorrer da viagem (especialmente através de uma maldição que recai sobre ele) a se tornar alguém melhor. Até que esta transformação em seu caráter ocorra, o que salva de o odiarmos mortalmente são as suas provocações ao rato falante Ripchip. Eustáquio retorna ainda como um dos personagens principais nos dois últimos livros da série: A Cadeira de Prata e A Última Batalha. Esta é a última aventura de Lúcia e Edmundo, pois já estão crescidos demais para visitarem Nárnia novamente e, assim como ocorreu com Pedro e Susana, só terão uma nova e última participação em A Última Batalha.
O arrependimento de Eustáquio, bem como sua transformação em alguém totalmente diferente, não só mental, mas também física. São referências implícitas feitas por C. S. Lewis ao batismo, onde os cristãos tem de revestir-se de uma nova personalidade. A ajuda do leão Aslam, representado em As Crônicas de Nárnia como Deus, indica que tal transformação cristã só é possível com o auxílio divino.
Outra referência cristã é quando as crianças chegam à borda do mundo, bem próximo à terra de Aslam, e o encontram como um Cordeiro, forma como Jesus é às vezes retratado na Bíblia. O próprio Aslam admite assumir várias formas diferentes, inclusive em nosso mundo, exortando as crianças a procurar reconhecê-lo. Fica claro em A Viagem do Peregrino da Alvorada que o mundo de Nárnia não é uma esfera, mas um planeta totalmente plano, e assim como ocorre em Discworld, de Terry Pratchett, o mundo possui uma beirada e um fim. Este fim do mundo também no remete à Bíblia, em que a história nos conduz inexoravelmente até o tempo-lugar em que as profecias apocalípticas se cumprirão.
A mitologia também está presente na questão da viagem, que faz parte de muitas tradições no mundo e simboliza a busca humana interior por um prêmio, um objetivo, um ideal superior e divino. A questão da liberdade humana é levantada quando o rei Caspian decide abolir a escravidão em uma das ilhas. Esta liberdade pode ser interpretada não somente física, mas também espiritual. A busca pelos nobres amigos de seu pai também nos transmite de que há a necessidade de um retorno aos valores morais mais elevados que eram praticados em tempos mais remotos.
A principal lição que Lewis tenta passar para as crianças com esta estória é a necessidade de se ter verdadeiros amigos, e para que isso ocorra devem-se desconsiderar alguns defeitos.
Narra as aventuras de Lúcia e Edmundo Pevensie (personagens de O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa), e de Eustáquio Mísero, primo deles, quando entram em uma pintura e são transportados novamente para Nárnia, indo parar no convés do Peregrino da Alvorada, navio do rei Caspian X (do livro O Príncipe Caspian). Caspian, após estabelecer a paz em Nárnia e assumir o trono como rei Caspian X, parte em uma viagem para encontrar os sete nobres amigos de seu pai que partiram para desbravar as Ilhas Solitárias há muitos anos e nunca mais voltaram. O Peregrino inicialmente parte sem rumo em direção ao mar, mas acabam logo encontrando várias ilhas, algumas conhecidas, outras não. Durante a sua jornada encontram piratas, dragões, uma serpente marinha gigante, seres invisíveis, estrelas em forma humana, pessoas que habitam nas profundezas do oceano, dentre outros personagens.
Caspian, Lúcia e Edmundo já se conheciam desde O Príncipe Caspian. Eustáquio, porém, não faz questão de ser uma pessoa muito agradável, mas aprende com as dificuldades que encontra durante o transcorrer da viagem (especialmente através de uma maldição que recai sobre ele) a se tornar alguém melhor. Até que esta transformação em seu caráter ocorra, o que salva de o odiarmos mortalmente são as suas provocações ao rato falante Ripchip. Eustáquio retorna ainda como um dos personagens principais nos dois últimos livros da série: A Cadeira de Prata e A Última Batalha. Esta é a última aventura de Lúcia e Edmundo, pois já estão crescidos demais para visitarem Nárnia novamente e, assim como ocorreu com Pedro e Susana, só terão uma nova e última participação em A Última Batalha.
O arrependimento de Eustáquio, bem como sua transformação em alguém totalmente diferente, não só mental, mas também física. São referências implícitas feitas por C. S. Lewis ao batismo, onde os cristãos tem de revestir-se de uma nova personalidade. A ajuda do leão Aslam, representado em As Crônicas de Nárnia como Deus, indica que tal transformação cristã só é possível com o auxílio divino.
Outra referência cristã é quando as crianças chegam à borda do mundo, bem próximo à terra de Aslam, e o encontram como um Cordeiro, forma como Jesus é às vezes retratado na Bíblia. O próprio Aslam admite assumir várias formas diferentes, inclusive em nosso mundo, exortando as crianças a procurar reconhecê-lo. Fica claro em A Viagem do Peregrino da Alvorada que o mundo de Nárnia não é uma esfera, mas um planeta totalmente plano, e assim como ocorre em Discworld, de Terry Pratchett, o mundo possui uma beirada e um fim. Este fim do mundo também no remete à Bíblia, em que a história nos conduz inexoravelmente até o tempo-lugar em que as profecias apocalípticas se cumprirão.
A mitologia também está presente na questão da viagem, que faz parte de muitas tradições no mundo e simboliza a busca humana interior por um prêmio, um objetivo, um ideal superior e divino. A questão da liberdade humana é levantada quando o rei Caspian decide abolir a escravidão em uma das ilhas. Esta liberdade pode ser interpretada não somente física, mas também espiritual. A busca pelos nobres amigos de seu pai também nos transmite de que há a necessidade de um retorno aos valores morais mais elevados que eram praticados em tempos mais remotos.
A principal lição que Lewis tenta passar para as crianças com esta estória é a necessidade de se ter verdadeiros amigos, e para que isso ocorra devem-se desconsiderar alguns defeitos.
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