Por João Calvino (1509-1564), reformador genebrino.
"Pois este [o evangelho] não é doutrina de língua, mas de vida, e não se aprende unicamente com o intelecto e a memória, como as outras disciplinas, mas, quando recebida, possui afinal toda alma e encontra sede e receptáculo no mais profundo do coração. [...] Concedemos prioridade à doutrina em que se apoia nossa religião, visto que dela advém nossa salvação. Entretanto, é necessário que a doutrina penetre em nosso peito e chegue a nossos costumes, e de tal modo nos transforme que não nos seja infrutífera. [...] Evangelho cuja eficácia deveria penetrar nos afetos mais íntimos do coração, cem vezes mais do que as frias advertências dos filósofos, e assentar-se na alma e afetar o homem em sua totalidade."
Fonte: Institutas da Religião Cristã, Livro III, cap. VI, 4.
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